O mito do "cavalo branco" foi inspirado num fato real e conta sobre a aliança em 894, entre os húngaros e o príncipe morávio Svatopluk. ![](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/99/Chronicon_Pictum_P021_A_magyarok_bej%C3%B6vetele.JPG/280px-Chronicon_Pictum_P021_A_magyarok_bej%C3%B6vetele.JPG)
Um mensageiro de nome Kusid, enviado até às margens do Danúbio por Arpád , o chefe das "sete tribos" magiares, enche o cantil com água do rio, o odre com erva e o saco com terra escura. De volta para junto dos seus, dá-lhes a provar a água, a terra e a erva, que todos acham excelentes. O emissário vai de novo ter com o príncipe e oferece-lhe, em troca do país, "um grande cavalo branco com sela e brida recobertas de ouro da Arábia". Ao descobrir, tarde de mais, que os húngaros não estavam a brincar, o moravo ainda se bate com eles, mas acaba por se pôr em fuga e morrer afogado nas águas do Danúbio.
A real história da Conquista é, menos fantasiosa e bem menos alegre. Atacados subitamente pelos petchenegues, um povo de origem turca, também forçados a se deslocar por outros, pressionam os húngaros a fugir para oeste.Os hungaros escalam as gargantas dos Cárpatos e, acompanhados por uma "oitava tribo", semialiada, semi-subjugada, os "khabars", desembocam na bacia, chefiados por Arpád.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi16z3FckJ5rG1zXzX79uWW9H4hyOfFe3qaOWO4ZR5i4jpGkKVAwcXOhFqSE7kiGRj0gTGcYTTfFJp5HmP9sRzrDvZJYerCdNdC1OgWUIDy1j4sTUYi-ZAjJQNBuFM0V6g_h2FHOfkptv6S/s1600/laszlo5.jpg)
Cem mil famílias instalam-se em 895 na nova pátria, maior do que a Hungria dos nossos dias, ela engloba a região da atual Viena, que na altura não passava de uma aldeia. É um país fértil e atraente.
A conquista termina em 900.
Ao contrário de tantos outros, todos que chegaram até ali, antes e depois deles, todos foram aniquilados, dispersos ou assimilados, o único povo nômade que sobreviveu, preservou a sua língua e fundou um Estado, já com dez séculos de existência foi o povo húngaro.
O hino nacional presta homenagem à intuição de Arpád:
"Até aos Cárpatos por teu parecer conselheiro
Os nossos antepassados ousaram avançar
Que belo lugar soalheiro
Nos ajudaste a conquistar."
fontes:
http://www.lovasok.hu/index.php?i=85349
http://emf-kryon.blogspot.com.br/2013/07/magyar-mitologia-es-rovasok.htmlhttps://www.youtube.com/watch?v=Htt1cAOvVXM
https://www.youtube.com/watch?v=oBXFmMRq7Vc
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